O que chama mais atenção no grupo americano Slipknot é todo o seu visual teatral. Os nove membros da banda de Iowa encarnam personagens bizarros, nomeados de 0 a 9, e vestem uniformes idênticos: macacão industrial cinza e máscaras medonhas de Halloween. Mas o som que fazem vale o falatório. Foi seu nu metal criativo e vigoroso, aditivado com três bateristas, um DJ e porções de rap, que valeu ao grupo o contrato que os transformou em banda bem-sucedida.
A assinatura veio em 1999, com a Roadrunner, depois de o grupo ter lançado a demo “Mate. Feed. Kill. Repeat” três anos antes. Diz a lenda que a gravadora contratou o Slipknot com um pé atrás, sem acreditar muito na qualidade das músicas. A compensação veio logo depois, com o lançamento de “Slipknot”, que chegou a vender dois milhões de cópias, mesmo sem grande publicidade ou circulação na mídia.
Os anos seguintes viram o Slipknot se tornar uma banda bissexta, com poucos retornos ao estúdio (“Iowa” em 2001 e “Vol 3 (The Subliminal Verses”) em 2004), mas com um público definitivamente conquistado. Os projetos paralelos dos seus membros fazem pipocar a todo momento histórias sobre o fim da banda, mas eles prometem um novo disco para 2007.
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